terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Capítulo 49.


Quando escureceu voltamos para casa, antes passamos pela academia e mostrei tudo a Manu. Ela também malhava, e era notável seus músculos definidos, principalmente suas pernas grossas e a barriguinha sarada. Na volta para casa reclamei que ela sempre postava fotos com roupas curtas e até mesmo de biquines. Ela disse que sempre seria minha, e não ligava para comentários de outros homens, os quais, eram muitos. Logo chegamos em casa, ela e Bruna foram se arrumar pois iríamos jantar todos juntos em um restaurante de um amigo nosso.


#Manu narrando.

Tomei banho no banheiro de Luan, e procurei em minha mala algo para usar no jantar. Por sorte, Luan havia falado com o dono do restaurante que era seu amigo, e reservou uma mesa para nós. Iramos acompanhados de seu segurança, apenas por precaução. Vesti uma blusinha de seda branca, com uma saia de paetê dourado. Nos pés usei um peep toe vermelho. Fiz uma maquiagem escura nos olhos e passei um batom clarinho nos lábios. Havia me esquecido do perfume, e agora?! Não usaria um de Luan, apesar de amar perfumes masculinos... Bruna! Sim, talvez ela me empreste algum de seus perfumes. Pois eu não sei sair de casa sem perfume e máscara de cílios. Ah, claro, de roupa.

Bati na porta do quarto dela, que logo autorizou minha entrada. Ela estava linda, usando um vestidinho florido de alcinhas, com uma sapatilha vermelha com detalhes em spikes. Uma verdadeira boneca, ou melhor dizendo, Bruneca.

-Oi cunha! –ela estava terminando de se maquiar, me aproximei dela e a observei. Poxa, quantas e quantas vezes já olhei suas fotos, e assim tentando descobrir seu quarto e a casa de Luan. Ela era muito parecida com ele, arrisco a dizer que era um Luan de peruca e maquiagem.

-Bru, eu esqueci meu perfume! –fiz bico e ela sorriu.- Você pode me emprestar algum? Odeio sair de casa sem perfume.

-Claro, cunha! No me banheiro, pode escolher!-ela sorriu pra mim, e jurava que era o meu amor sorrindo pra mim

-Obrigada!- fui ao banheiro e me deparei com a bancada cheia de cosméticos. Eram xampus, hidratantes, perfumes, óleos corporais, maquiagem... nossa, com certeza ela era muito mimada pela família, e arrisco a dizer que por Luan na maior parte.

Me perfumei e quando voltei ao quarto ela estava colocando o celular na bolsinha. –Vamos?-perguntei sorrindo.

-Manu, antes de ir eu posso te perguntar uma coisa?-ela estava corada... seria algo relacionado a garotos?

-Ah.. cl-claro, Bru! –sorri e sentei ao seu lado em sua cama. Ela estava de cabeça baixa. Peguei em sua mão a tranqüilizando. Ela sorriu pra mim.

-Sua primeira vez foi com meu irmão?-me assustei com sua pergunta, ela ficou mais emcabulada e se desculpou. –sabe, eu tenho vergonha dessas coisas, a mamãe sempre diz que podemos conversar sobre isso, mas eu tenho vergonha.

-Calma, Bruna!-sorri passando tranqüilidade.- Sim, foi com seu irmão, e foi maravilhoso.

-Sabe, eu tenho namorado. O Rafael-assenti- e assim, ele quer e tal...

-Mas você não se sente pronta?

-Isso... – ela respirou fundo.

-Olha Bruna, eu e seu irmão nos amamos muito. –ela sorriu pra mim,- Mas não foi na primeira “ficada” que aconteceu. A gente se conheceu, brigamos –rimos juntas- ai aconteceu, foi lindo. Você tem que se sentir bem com seu namorado. Tem que confiar nele, e em si mesma. Mas se você não se sente bem com ele, não faça. Não faça nada somente para agrada-lo. Você é mulher,você é linda, não precisa ter vergonha. Apesar de que até hoje eu sinto vergonha! –gargalhamos juntas, dei mais conselhos a ela e depois saímos do quarto. No corredor encontramos Luan. Bruna apertou minha mão com medo de que Luan tenha ouvido algo, mas apertei de volta tranqüilizando-a.

Chegamos ao restaurante. Era acolhedor, tinha uma decoração voltada para as cores mais acobreadas, marrom e nude. Sentamos à mesa, pedimos nossas bebidas e ficamos conversando enquanto nossos pratos chegavam. Luan havia escolhido um Fettuchinne de salmão, estava divino e já havia entrado para a lista dos meus pratos preferidos. O vinho estava saboroso, e aproveitei para comentar que meu avô paterno morava em Gramado, tinha uma adega magnífica. Luan empolgou-se, pois estava aprendendo sobre vinhos. Combinamos assim que surgisse uma folguinha em nossas agendas iríamos juntos para Gramado.

Após o jantar delicioso voltamos para casa. Quando estava entrando, Luan me puxou e me chamou para irmos ao lago. Tirei meu sapatos, ele pegou um casaco que estava em seu carro junto com seu inseparável violão. Sentamos no deque e ficamos observando as estrelas, ao som da melhor voz do mundo. A voz do meu menino, àquela voz pela qual me apaixonei perdidamente, e que eu poderia escutá-la a hora que quisesse. Sim, a voz do meu menino.








"Onde estão minhas leitoras? :( próximo cap está emocionante, preciso de vcs! bjss! @lsolhapramimce

Nenhum comentário:

Postar um comentário