domingo, 12 de agosto de 2012

Capítulo 42.


“A mão gela, a boca seca, as pernas bambeiam, as pupilas dilatam e o coração acelera (…) Ele passa, e segundos ou minutos depois você volta ao normal (…) Amor e paixão, como não reconhecer? O coração é único até na sua forma de demonstrar.”
— Violino Sem Cordas


Era ele,tinha certeza disso. Recebi vários beijinhos e mordidinhas no pescoço. Abri meus olhos e lá estava ele sentado na minha cama. Lindo, usando uma touca preta com seu melhor sorriso

-Feliz aniversário, meu amor!-disse ele sorrindo e me abraçando. O abracei bem forte, talvez com medo de que ele fosse embora e me deixasse.

-Que surpresa hein? Como entrou aqui?-disse dando um beijo em seu rosto,que logo virou um selinho. Ele tirou seu tênis e deitou debaixo das cobertas comigo,fazia frio.

-Seu pai é um cara muito maneiro.-disse ele me abraçando e beijando o topo da minha cabeça. Ficamos agarradinhos.

-Sério? Você falou com ele?-perguntei admirada.

-Liguei pra ele,ai ele liberou eu fazer uma surpresa pra você. Não poderia ficar sem te ver no dia do seu aniversário. –estava encantada com a atitude de Luan. O abracei,e ele logo me beijou. Nos amamos a noite inteira. Tomamos banho juntos e fomos para varanda ver o nascer do Sol.

Ele me abraçava por trás e beijava meu pescoço. Também cantava suas músicas mais românticas,isso me causava leves arrepios.

-Ah, esqueci de entregar seu presente.-disse ele levantando e indo para dentro do quarto,logo voltou com uma caixinha em suas mãos. – Aqui. –ele me entregou a caixinha vermelha,o olhei confusa

-O que é?-sorri e quando abri,vi que era a coisa mais linda do mundo. Era um colar de ouro,em que o pingente eram um par de sapatilhas de ponta,cor de rosa. Todo cravejado de brilhantes. Lindo,meu amor!-selei seus lábios e o abracei.





-Gostou mesmo?

-Amei! Me fez lembrar o ballet, dá saudades-sorri de canto. Ele colocou o colar em meu pescoço e me beijou.

-Por que não volta?

-Voltar? Como assim?

-Voltar a dançar, a fazer aulas.

-Não, melhor não.-desconversei

-Por que não? Amor, quando você fala do ballet, seus olhos brilham.

-É muito complicado, amor. Não sei se eu tenho mais vontade.

-Vontade? Amor, vai te fazer bem. Quando você fica me contando suas histórias quando morava em Paris, eu vejo que você fala daquele lugar com carinho, com saudade...

-Luan, é tudo muito complicado. Eu não posso voltar a dançar

-Por que não pode?

-Não há mais sentido, amor.

-Promete pensar sobre isso?-perguntou alisando meu rosto

-Prometo.-sorri de canto e beijei seus lábios quentes. Ele me pegou no colo,e fomos dormir.

Duas horas depois acordamos, já eram quase 9 da manhã. Enquanto Luan tomava banho fui na cozinha, preparei o café e fiquei fazendo um interrogatório com meu pai. Luan havia pegado o número dele em meu celular enquanto eu dormia, quando estávamos em Londrina. Ele ligou para meu pai e combinou tudo.

Subi e Luan já estava vestido com uma bermuda jeans, com uma camiseta rosa gola “V” e seu chinelinho. Ele estava arrumando seu cabelo em frente ao espelho,e o abracei por trás beijando seu pescoço.

-Que neném mais cheiroso!-beijei seu pescoço,e ele me virou. Me abraçando pela cintura

-Você que é cheirosa demais, rapaz do céu! –disse beijando meu pescoço. Ele se afastou e disse:- Vamos sair,tá?-disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

-Pra onde?

-Surpresa! Só leva um biquine,ok?

-Você e suas surpresas, Luan!-disse colcando minhas mãos na cintura.- Pode me dar uma dica? Sei lá..

-Tem água-disse fazendo bico

-Vamos a praia?-o olhei confusa.

-Não! Vai se arrumar, vai!

Me arrumei, coloquei um biquine florido de fundo vermelho. Vesti um short jeans desfiado meia coxa com uma regata azul. Coloquei meus óculos escuros,peguei minha bolsa,onde coloquei uma muda de roupa pra mim e Luan,mais coisas e descemos de mãos dadas. Como um verdadeiro casal de namorados.
Fomos tomar café da manhã, enquanto meu pai e Luan conversavam como se fossem velhos amigos. Boa parte do assunto foi sobre futebol,ambos torciam para o Corinthians.
Logo após saímos de casa e Luan foi dirigindo. Não tinha noção de onde estávamos indo. 

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